História

CEMITÉRIO

A Câmara Municipal do Porto escolheu o terreno da Quinta do Prado do Bispo para nele instalar o primeiro cemitério público da cidade. Após prolongadas negociações entre a Câmara e o Bispo diocesano, em que interveio Sua Majestade a Rainha D. Maria II, foi cedida uma parte da referida quinta para a construção do cemitério.

Em meados do século XIX, algumas irmandades iniciaram conversações com a Câmara Municipal com vista à aquisição de secções no Prado do Repouso, tendo sido a Santa Casa da Misericórdia do Porto a primeira a concretizar tal aquisição. Entre as décadas de 1860 e 1870, outras secções privativas vieram igualmente a ser instaladas no cemitério.

Neste contexto, surge o Cemitério da Venerável Irmandade de Nossa Senhora do Terço e Caridade, expressão da espiritualidade vivida e cultivada pelos seus Irmãos. A 1 de Junho de 1872, a Câmara Municipal do Porto concedeu à Irmandade uma parcela do Cemitério do Prado do Repouso destinada à sepultura dos seus confrades falecidos. Até então, os Irmãos eram sepultados na Igreja e no claustro, prática que passou a ser proibida, por razões de saúde pública, por determinação governamental de 8 de Setembro de 1851.

Regido pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis aos cemitérios públicos, o Cemitério Privativo da Irmandade de Nossa Senhora do Terço e Caridade constitui a concretização de um direito estatutário dos seus Irmãos: o direito, por morte, a sepultura digna e à oração em sufrágio das suas almas.

Este website usa cookies para melhorar a experiência do utilizador. Ao continuar a utilizar o website, assumimos que concorda com o uso de cookies. Aceito Ler Mais